segunda-feira, 14 de abril de 2008

O que seria o nosso cerne?

Sentada em umas das poltronas do confortável avião Sofia fica pensando em tudo que acabou de passar, vê Jimmy correndo pelos corredores do avião tentando acertar os outros passageiros com sua bengala feita de bambu, mas como já de costume todos ignoram Jimmy com exceção de Sofia. Os pensamentos são levados a sua infância depois a sua adolescência, passando pelo seu único e grande amor e voltando ao presente, ela vira a cabeça a fim de ver o Jimmy, mas não era preciso. Ele estava ao lado dela agora, apesar de ser baixo Jimmy parecia com um anão desses de filmes épicos. Jimmy abaixa sua bengala e diz: “Existe pessoas que nunca chegam a entender o cerne da própria existência, mas nunca é tarde demais”. Sofia lhe responde: “Minha vida nunca passou de um tango macabro que dançava com minha alma aterrorizada e mesmo assim nunca quis parar de dançar” ela dá um longo suspiro e continua “Mas toda vida que tenho hoje eu mesma a criei, eu mesma conduzi, criei você entre vários outros”.
Com olhar sereno que foi difícil distinguir com aparecia bruta que Jimmy tinha lhe diz: “Ao longo desses anos vi você crescer, acertar e errar. Percebo frustração, medo e perdição em sua voz, você ainda tem uma vida inteira pela frente não chegou nem aos 30 anos, lembre das palavras da sua mãe no leito de morte”. “Sofia quando você se sentir com medo e perdida pare e respire, depois volte ao lugar seguro, volte ao fundo do seu coração que ele lhe dará as respostas necessárias par seguir em frente, eu confio em seu julgamento”. Com sua ultima palavras Jimmy voltou a correr em torno dos outros passageiros.

Um comentário:

Anônimo disse...

É sempre importante lembrar de quem realmente se é, despido de máscaras e escudos, lembrar da sua essência.Todos temos tendencias boas e ruins, mas a escolha sera sempre nossa.